domingo, 25 de janeiro de 2009

Vitória na Marinha Grande

A minha equipa venceu ontem na Marinha Grande por 1-0 (0-0 ao intervalo).
O golo foi marcado por Breda, cerca dos 60 minutos, após espectacular lance de Flávio, na extrema direita, que foi fintando sucessivos adversários, chegou à linha final e rematou. A bola entraria ou não, mas Breda, em cima da linha de golo, empurrou-a para dentro da baliza.

O jogo foi muito disputado - foi um daqueles desafios com intenso cheiro a suor.
A minha equipa esteve sempre no comando das operações e ao minuto 15 desperdiçou, em lances sucessivos, duas flagrantes oportunidades de golo (aquilo a que, na gíria, se chama de "coelhos de cama"), na cara do guarda-redes adversário.

O nulo ao intervalo não reflectia o domínio do Vigor, mas premiava a capacidade de luta do Marinhense.

Quando o golo surgiu já a minha equipa desperdiçara outra oportunidade flagrante, com o remate a "beijar" o poste.
O momento alto do jogo, porém, estava reservado para a meia hora da 2.ª parte: após jogada de combinação, com quatro ou cinco passes na cabeça da área, o remate partiu forte e colocado, ao ângulo superior esquerdo da baliza. O guarda-redes do Marinhense (o melhor jogador em campo) esticou-se todo, no ar, e conseguiu desviar o remate com uma palmada. Espectacular!

A vitória da minha equipa, muito unida e personalizada, foi o resultado justo.
«Vamos a eles, que não jogam nada. Estão a ganhar sem saber ler nem escrever!», exclamou perto do fim um adepto do Marinhense. Respondeu outro: «Não digas isso, pá. Não estás a ver o jogo?! Eles poderiam ter marcado mais três ou quatro...»
Síntese perfeita.

O desafio foi ainda marcado pelo reencontro entre Baptista (Marinhense) e Girão (Vigor). Na época passada, num lance entre ambos, o atleta do Marinhense partiu a perna. Quinze meses e uma operação depois, Baptista recomeçou a treinar na terça-feira, mas foi obrigado a parar de imediato, porque os ligamentos cruzados não "estão no sítio". Vai ter de voltar à mesa de operações.
Ontem, no final do jogo, Baptista procurou Girão. À porta dos balneários, os dois jogadores conversaram por instantes, trocaram um abraço e desejaram-se mutuamente felicidades.
Foi bonito - e, também por isso, vai merecer um texto aqui no blogue, durante a semana.

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